Como nos dois últimos confrontos entre os times, o Flamengo voltou a ter dificuldades para vencer o bloqueio defensivo do Vasco. Teve o controle, sobretudo no segundo tempo, e gerou mais chances de gol - a grande maioria em bolas cruzadas. Foram 35, com três delas obrigando o goleiro Léo Jardim a fazer difíceis defesas em cabeçadas de Bruno Henrique e Pedro. Sem espaços, o time rubro-negro se viu em desconforto e nem os chutes de fora da área deram resultado. Fábio Carille foi um pouco mais feliz: “deu” as laterais, congestionou o meio e tentou encurtar os espaços para as associações de Gerson, Arrascaeta, De la Cruz e Wesley com Bruno Henrique e Michael, depois com Plata, Everton e Pedro. O Vasco fez um primeiro tempo ofensivamente razoável, e no segundo se limitou a defender. E o fez com eficácia. Lembro que nos últimos dois jogos entre os times (0 a 1 e 2 a 1), o gol da derrota veio na metade da fase final. Desta vez, o bloco defensivo contou com a ajuda dos atacantes e o time vascaíno, ainda em busca de conexão entre meio e ataque, pôde obter ao menos um ponto. Não é resultado para ser comemorado. Mas o empate com um adversário mais qualificado e entrosado reforça a autoestima.