Que o momento do Vasco é delicado, todo mundo sabe — a situação chegou ao ponto de o presidente do clube, o ex-jogador Pedrinho, ser alvo de um grupo que planejava uma ação de sequestro. Alertado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, o dirigente precisou reforçar sua segurança.
Mas não é só ele que sofre com a situação do Cruz-Maltino. Integrante da Vigésima Câmara de Direito Privado, o desembargador André Luiz Cidra declarou sua suspeição para julgar um recurso envolvendo uma cobrança contra o clube.
No despacho, o magistrado informou, veja só, que recebeu “ameaças de torcedores do Vasco contra este julgador e seus familiares próximos”. Cidra, aliás, é o terceiro desembargador a alegar impedimento para julgar a causa — restam dois na Câmara.
O processo em questão trata de um recurso de um dos credores do Vasco: uma empresa que instalou alambrados em São Januário, em 2020. A marca alega que não pode ter seu nome incluído na lista de credores.