Vegetti afirma que Vasco mudou sua visão sobre o Brasil e reforça desejo por títulos
Com pouco mais de um ano como jogador do Vasco, Pablo Vegetti, de 35 anos, já entrou no coração dos vascaínos. E o Cruz-Maltino trouxe também uma mudança no pensamento do artilheiro. Bastante sincero, o goleador afirmou que não tinha uma boa impressão do Brasil, antes de embarcar para o Rio e aceitar o desafio de atuar pelo Gigante da Colina.
"Vou falar a verdade: eu mesmo não tinha carinho pelo Brasil, mas agora tenho muito. Creio que a seleção brasileira esteja vivendo o que a Argentina viveu tempos atrás, uma falta de conexão com a torcida. Me surpreendo quando pergunto aos companheiros de Vasco quando é o jogo do Brasil e ninguém sabe. Eu sei com quem a Argentina joga, data, hora e lugar. O Brasil tem que trabalhar para voltar a ser o que era e se reconectar com a torcida", disse em entrevista ao portal "Placar".
Vegetti tem contrato com o Vasco até o fim de 2025. O atacante não promete encerrar a carreira no Cruz-Maltino, mas acredita que ficará o suficiente para marcar seu nome com títulos importantes.
"A gente não pode prometer algo sem saber o que vai acontecer. Tenho mais um ano de contrato (até dezembro de 2025), mas o presidente já falou comigo e com o meu empresário e eu disse: ‘Estou muito feliz aqui, se quiser que fique, só depende de você’. E, se depender de mim, fico até aposentar. Muita coisa pode acontecer, mas fui muito claro. Estou muito feliz, acho que o melhor ano do Vasco está por vir. O clube precisa voltar a ser o que foi e eu quero ser protagonista, parte disso", concluiu.
Fonte: O Dia
VEGETTI, O ´ARGENTIOCA´ ARTILHEIRO E ÍDOLO DO VASCO | Placar Entrevista
Em entrevista exclusiva à edição de outubro de PLACAR, o atacante argentino Pablo Vegetti abriu o coração para falar de sua trajetória improvável no futebol: de desconhecido na chegada ao Vasco, em agosto de 2023, a salvador de mais um rebaixamento e agora candidato a herói de um possível título com o clube na Copa do Brasil.
No papo de mais de 1 hora com o redator-chefe Luiz Felipe Castro e o repórter Klaus Richmond, o camisa 99 do Gigante da Colina contou detalhes sobre seu começo já tardio, a "fome de vencer" que aprendeu a controlar, a influência da mulher e do filho em seu amadurecimento, o amor pelo Rio de Janeiro e aind pôs o dedo na ferida em temas sensíveis como racismo, violência policial e a rivalidade entre Brasil e Argentina.