O Vasco bateu o pé na negociação, recusou as condições apresentadas na primeira proposta e avisou ao Athletico que só aceita vender Léo com pagamento em dinheiro. Os clubes seguem as conversas.
A diretoria vascaína não abre mão de receber em dinheiro. A ideia é ao menos recuperar o que foi investido na contratação do zagueiro. Dois anos atrás, o clube comprou o jogador do São Paulo por US$ 3 milhões (cerca de R$ 16 milhões na cotação da época).
O Vasco entende que precisa fazer caixa até para conseguir recompor uma eventual saída do zagueiro que disputou 49 partidas este ano e que terminou a temporada como titular. Léo tem contrato até dezembro de 2025.
No início da semana, o Athletico apresentou proposta pelo zagueiro sugerindo o abatimento da dívida do Vasco de cerca de R$ 1 milhão referente ao empréstimo de Hugo Moura. O Furacão também ofereceu a possibilidade de envolver o zagueiro Mateo Gamarra no negócio. As condições não agradaram ao Vasco, que é representado nas conversas pelo CEO Carlos Amodeo.
Ao mesmo tempo, o clube de São Januário segue interessado em Cuello e não desistiu da contratação do ponta do Athletico, que pediu um valor considerado muito alto pelo Vasco. Embora essa seja uma negociação paralela, a diretoria vascaína sinalizou que pode afrouxar a corda nas conversas por Léo se o Athletico aceitar melhorar as condições no negócio por Cuello.