O Athletico busca definir o futuro do atacante Cuello. O jogador argentino tem contrato até o fim de 2025 com o Furacão e está na mira de vários clubes, entre eles o Vasco e o Grêmio. O staff do atleta e a diretoria do Athletico conversam para encontrar o melhor caminho.
A permanência de Cuello no Athletico é considerada difícil, mas o clube não abre mão de receber pela saída do jogador.
O Vasco já apresentou uma proposta por Cuello, tentando inicialmente uma troca com o zagueiro Léo. As conversas não avançaram neste sentido, e o Furacão acabou acertando a compra de Léo sem envolver o atacante. As conversas entre Vasco e Athletico por Cuello continuam.
O Grêmio também demonstrou interesse e fez uma consulta sobre valores e as condições para contratar o atacante. Além disso, times da Argentina e outros clubes menores da Europa fizeram sondagens pelo jogador.
Cuello tem 24 anos e foi contratado pelo Athletico em fevereiro de 2022. O Furacão pagou 2,5 milhões de dólares (12,8 milhões, na cotação atual) por 50% dos direitos econômicos do jogador, junto ao Atlético Tucumán, da Argentina. Naquela ocasião, foi a contratação mais cara na história do Athletico.
Pelo Furacão, Cuello soma 163 jogos, com 10 gols marcados e 24 assistências.
Em 2024, apesar do rebaixamento do Furacão à Série B, o atacante terminou em alta. Foi o melhor ano em participações diretas em gols– ele balançou a rede cinco vezes e deu 13 assistências em 61 partidas.
O bom momento veio após um longo jejum, quando Cuello ficou entre fevereiro de 2023 e junho de 2024 sem fazer nenhum gol.
Antes do Athletico, Cuello jogou pelo Atlético Tucumán, onde começou a carreira, e depois defendeu o Bragantino, entre 2020 e 2021.
O Athletico passa por uma reformulação após a queda à Série B do Brasileiro e pode ter mais de 10 saídas do elenco para 2025. A lista tem nomes como o volante Fernandinho, o zagueiro Thiago Heleno e o atacante Pablo, que estão fora dos planos do presidente Mario Celso Petraglia para a próxima temporada.
As saídas passam diretamente por uma "nova realidade" que o Athletico terá que encarar com o rebaixamento à Série B do Brasileiro. O grupo atual é considerado "caro", o que dificulta a permanência de algumas peças, como é o caso do próprio Cuello.