Quatro sócios do Vasco, incluindo Marcelo Borges, pré-candidato à presidência, entraram na Justiça pedindo que o clube apresente aos seus sócios o contrato com a 777 Partners. O quarteto alega que o estatuto do clube prevê que os associados tenham acesso irrestrito a documentos do Vasco. A ação foi protocolada na segunda-feira e tramita na 12ª Vara Cível da Capital.
Esse pedido já foi feito de forma extrajudicial e foi negado duas vezes pela administração do Vasco. A alegação é que o contrato possui cláusula de confidencialidade e que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro já decidiu sobre o tema.
O grupo também acesso aos contratos com Lucas Piton e Léo; e aos contratos de compra de Puma Rodríguez e Manuel Capasso. Eles querem saber se houve atraso no pagamento e se isso gerou multas contratuais.
Na petição, o grupo diz, se baseando em reportagens, que no próximo 23 a 777 Partners terá que fazer um aporte de R$ 120 milhões no clube. E alegam que caso tais multas tenham sido geradas, esse valor será usado para “recompor não somente porcentagem da SAF, mas também porcentagem da dívida que foi criada pela 777 Partners como gestora do Futebol Cruzmaltino, aumentando ainda mais o passivo e ocasionando lesão ao patrimônio social do Clube, o que justifica a fiscalização desejada".