O Vasco eliminou o Athletico-PR, nos pênaltis (5 a 4), e avançou à semifinal da Copa do Brasil nesta quarta-feira, na Ligga Arena. No tempo regulamentar, a derrota por 2 a 1 replicou o placar da vitória na ida. O clube carioca ainda esteve em desvantagem numérica durante todo o segundo tempo, visto que Rayan foi expulso aos 41 da primeira etapa. Em entrevista coletiva, o técnico Rafael Paiva definiu o sofrimento como um Norte de seu trabalho no Vasco, destacando o sucesso do clube em resultados recentes.
— A gente tem sofrido bastante ultimamente, com placares, com jogadores a menos. Acho que isso tem norteado um pouco o nosso trabalho, sofrendo um pouco mais do que a gente gostaria, mas isso nos eleva. Estamos sofrendo, mas conseguindo atingir os resultados. Queríamos a vitória hoje, mas veio a classificação importantíssima. Estamos batalhando muito para evoluir, temos conseguido sucesso no Brasileiro e na Copa do Brasil. Estamos felizes, sofrendo, mas atingindo os objetivos e isso é o mais importante.
O técnico também falou sobre a expulsão de Rayan, que recebeu o cartão vermelho aos 41 da primeira etapa após análise do VAR. O atacante do Vasco acertou o braço em Esquivel depois de receber um chute do jogador do Athletico-PR. Em entrevista coletiva, Paiva não negou o erro do camisa 77, mas destacou o potencial do jovem de 18 anos.
— A gente sabe como é difícil esse momento, porque o jogador que sai, a responsabilidade ainda é gigantesca. O Rayan sabe dessa responsabilidade. Apesar de ser jovem, ele é um atleta experiente, um jogador de nível de seleção brasileira. Sabemos que ele está no momento de amadurecer. São erros que podem facilmente não ser cometidos. O jogo era muito quente, depois de tudo que aconteceu no primeiro jogo — analisou Paiva, acrescentando:
— Pela fase da competição, mata-mata, falamos muito sobre isso e achei que ele não conseguiu se controlar, errou mesmo, mas tenho certeza que é um atleta que tem muito potencial. Apesar do erro, ele está no caminho da evolução e acho que o que vale é o espírito do grupo que ficou. Nos sacrificamos por ele também, porque a gente sabia que se não classificássemos, haveria muita cobrança em cima dele. Então foi um sacrifício a mais que a gente fez pra gente passar e amenizar um pouquinho essa situação do Rayan.