Outros tópicos da entrevista de Rafael Paiva:
Substituições no Vasco:
— A gente voltou no intervalo com o Emerson porque sabia que precisava de um jogador mais potente ali, e íamos sacrificar muito o Payet, que estava muito bem no jogo. Ele evoluiu demais também, está voltando ao melhor nível dele, mas precisávamos de um jogador que marcasse pelo lado de campo. As trocas foram dos jogadores mais das laterais, que foram sacrificados, caso do David, Piton, que sentiram a velocidade do jogo. Piton sentiu um pouco o pé dele e precisamos colocar o Victor Luís. O PH também já estava bem debilitado, o Puma é um jogador que tem uma bola parada, um pênalti muito bom. Até seguramos um pouco mais pra não perder mais ninguém. Hugo também se sacrificou bastante. O importante é que quem entrou, deu conta do recado. Estamos conseguindo ter uma equipe com muito mais que 11 jogadores. Isso mostra a força do grupo e ficamos satisfeitos pelo que está acontecendo, e com jogadores com a capacidade de mudar o jogo também.
Situação no comando do clube:
— Eu já me sinto treinador do Vasco, já sou treinador do Vasco. Já estamos há um bom tempo aqui e mostrar o nosso trabalho. Tudo caminha como treinador do Vasco e não conversas, internamente, de ser interino. Estamos tocando o Vasco da melhor maneira possível junto com Pedrinho, Felipe, Marcelo, com os atletas. Tentamos resgatar a grandeza do Vasco e o importante é estarmos construindo coisas melhores para o clube.
Administração do grupo até a disputa de pênaltis:
— Trabalhamos muito os pênaltis na semana, e não trabalhamos só os jogadores que entram porque sabíamos que teria desgaste e nos cobrar trocas. Trabalhamos todo mundo, Sforza era um jogador amarelado, mas sustentou bem o jogo fisicamente, é um jogador que bateria pênalti, o que nos ajudou a mantê-lo em campo. Victor Luis tem bola parada acima da média, Vegetti é nosso batedor oficial, Puma vai para as decisões e bate os pênaltis também. Então tínhamos que controlar a intensidade, e manter a estratégia defensiva. Mas sabíamos que no fim do jogo poderíamos colocar algum jogador para nos ajudar nos pênaltis, Puma foi um deles. É um quebra-cabeça para resolver com pressão absurda e não podia tomar gol no fim para nos mantermos vivos. Sabemos da qualidade do Léo também, dificilmente ele fica cinco penalidades sem defender um pênalti. Estão estávamos muito confiantes que íamos classificar.