#EstamosVigilantes contra o racismo!🎥👀
Nos jogos das Copas Sul-Americana e Libertadores no Rio de Janeiro, os promotores de Justiça do GAEDEST/MPRJ atuarão de maneira inédita para monitorar as arquibancadas e atuar em casos de flagrante ou denúncia de atos racistas e xenofóbicos.
Caso algum ato discriminatório seja identificado, policiais e seguranças conduzirão o autor ao Juizado do Torcedor. Confirmado o flagrante pelo circuito interno de câmeras, será determinada sua prisão e iniciado o processo criminal.
Para isso acontecer, tenha em mente: é dever de TODOS denunciar o racismo!
Os torcedores também podem enviar imagens e informações sobre os atos criminosos para a Ouvidoria do MPRJ. As denúncias podem ser feitas pelo número 127 ou por meio de formulário específico criado para essas denúncias.
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Fonte: Instagram Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) dará início, nesta quarta-feira, a uma ação de prevenção e repressão ao racismo e à xenofobia durante as partidas de Sul-Americana e Libertadores realizadas na cidade do Rio de Janeiro. Promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor (GAEDEST/MPRJ) estarão presentes em todos os jogos nos estádios cariocas para monitorar o comportamento de torcedores nas arquibancadas.
O MPRJ lançou a campanha “Estamos Vigilantes”. Defendendo que "denunciar é dever de todos", a iniciativa reúne jogadores dos principais clubes cariocas, torcedores, jornalistas, profissionais de segurança e serviços que atuam nos estádios e promotores de Justiça.
- Todos os torcedores que comparecerem às arenas esportivas do Rio de Janeiro terão o Ministério Público ao seu lado, com o objetivo de punir eventuais autores desses atos criminosos e garantir justiça e proteção aos direitos de todos os cidadãos - disse o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, idealizador do GAEDEST.
A campanha acontece no qual a própria Fifa está endurecendo as punições em casos de racismo, com previsão de aplicação de multas altas e até derrota por WO. Durante o 74º Congresso da Fifa, realizado na última sexta-feira, o Conselho da entidade aprovou por unanimidade a edição revisada do Código Disciplinar da Fifa, que passa a ser mais rigoroso no combate à discriminação dentro e fora de campo.
Casos recentes também dão impulso à campanha. Em março, o atacante Luighi, do Sub-20 do Palmeiras, foi vítima de ofensas racistas na partida contra o Cerro Porteño, pela Libertadores Sub-20, no Paraguai. Torcedores paraguaios imitaram um macaco e cuspiram em direção ao atleta. Em entrevista pós-jogo, o jogador cobrou medidas mais sérias em casos de atos racistas.
- Até quando vamos passar por isso? Me fala, até quando? O que fizeram comigo é crime.
No Rio de Janeiro, onde a ação do MPRJ se desenvolverá, dois torcedores do Botafogo foram flagrados fazendo gestos racistas para a torcida adversária durante jogo contra o Palmeiras, no Estádio Nilton Santos, pela Libertadores, em novembro do ano passado. Na ocasião, a Conmebol multou o Botafogo em US$ 60 mil (aproximadamente R$ 335 mil na cotação da época).
Com a iniciativa do Ministério Público, haverá agentes nas arquibancadas e monitoramento pelo circuito interno de câmeras dos estádios. Caso seja identificado um ato discriminatório, policiais e seguranças conduzirão o autor ao Juizado do Torcedor. Confirmado o flagrante, será determinada sua prisão e iniciado o processo criminal.
O MPRJ orienta que qualquer pessoa que presencie um ato de discriminação se manifeste imediatamente, acionando policiais militares, a segurança do estádio ou o promotor de Justiça de plantão no Juizado do Torcedor.