O Vasco anunciou, na noite do último domingo, 11, a saída de Marcelo Sant’Ana do cargo de diretor de futebol. A decisão tomou forma após a derrota de virada para o Vitória, em Salvador, que tornou insustentável a permanência do dirigente. Enquanto busca um substituto, o clube optou por deixar Carlos Amodeo, atual CEO da SAF, acumulando a função de diretor de futebol de forma interina.
Transição de comando e novo ambiente
Com a chegada do técnico Fernando Diniz, o clube busca iniciar um novo ciclo. A saída de Sant’Ana, que já estava balançando no cargo, acabou vista como uma tentativa de criar um ambiente mais favorável para o trabalho do treinador, que retorna ao clube com carta branca da diretoria.
Carlos Amodeo, por sua vez, ficará responsável pelas funções administrativas e esportivas até que um novo diretor seja contratado. A expectativa da cúpula cruzmaltina é de que essa transição reduza a tensão nos bastidores e permita que Diniz atue de maneira mais ampla na reformulação do elenco.
Fernando Diniz com voz ativa
Fernando Diniz, aliás, terá papel decisivo nas próximas semanas. Além do comando técnico, ele participará diretamente da escolha de reforços e das negociações, influenciando o perfil dos atletas que chegarão para o segundo semestre. A intenção é montar um elenco mais alinhado com seu estilo de jogo, apostando em jogadores de posse de bola, movimentação e intensidade.
Rodrigo Caetano é o alvo
Enquanto Amodeo acumula funções, o Vasco já tem um nome preferido para o cargo: Rodrigo Caetano. Com passagem anterior pelo clube, o dirigente atualmente ocupa o cargo de diretor de seleções da CBF. No entanto, diante de mudanças internas na entidade, a diretoria vascaína acredita que poderá convencê-lo a retornar.
Por fim, o clube aposta em um acerto com Rodrigo Caetano para consolidar o novo projeto, com Fernando Diniz no centro das decisões esportivas e uma estrutura mais estável fora de campo. Até lá, Amodeo segue como peça-chave na engrenagem vascaína.