A estreia de Dimitri Payet pelo Vasco repercutiu nos principais jornais esportivos da França. Depois de começar no banco de reservas e entrar no intervalo, o camisa 10 viu o time empatar em 1 a 1 contra o Bahia, fora de casa. Na França, por onde construiu quase toda sua carreira, os principais jornais repercutiram sua estreia no Brasil.
Principal veículo da França, o L'Équipe detalhou a estreia de Payet como "promissora" no empate, que poderia ter sido mais festejado. O jornal ressalta a jogada do camisa 10 que terminou em lance perdido por Jair, já no fim da partida.
"Não terá faltado muito para que o batismo de fogo de Dimitri Payet terminasse em fogos de artifício. Se Jair tivesse sido um pouco menos desajeitado ao receber um belíssimo passe de seu camisa 10, o ex-Marselha teria sido festejado até o fim da noite" - escreveu o L'Équipe em sua análise.
Já o Le Figaro, definiu a estreia do principal reforço do clube carioca como suficiente para já inflamar o Vasco .
"Ele era esperado como o Messias. Recebido como um astro do rock pela torcida ao chegar, o ex-atleta olímpico Dimitri Payet disputou seus primeiros minutos com a camisa do Vasco da Gama (...) Mesmo que não tenha participado diretamente no empate da sua equipa, obtido na cobrança de pênalti aos 63 minutos, já puderam admirar a rapidez nas capturas de bola e a boa qualidade de passe" - analisou o Le Figaro.
Por fim, o Le Parisien definiu Payet como "jogador importante", tendo já feito seus primeiros drible no Brasil.
"Se faltou ritmo, o meio-campista já conquistou a torcida com seu manejo de bola e seus dribles oscilantes", escreveu o Le Parisien.
Além da repercussão na França, o treinador Ramon Díaz também elogiou a primeira partida de Payet com a camisa do Vasco.
- Ele está com a gente há pouco tempo, ainda não está 100%, tem que seguir trabalhando. Temos duas semanas para que ele fique bem. Mas é um jogador importante, que tem muita presença, só que tem que ficar bem. Estou contente com ele e certamente vai melhorar no futuro. Acho que o mais importante é que ele tem que estar bem. Gostei da posição em que ele jogou, com os dois pontas. Tivemos mais presença. No segundo tempo pudemos jogar melhor, empatar, poderíamos ter ganhado - concluiu o treinador na entrevista após a partida.