Paulo Bracks, que costuma acompanhar as coletivas de Maurício Barbieri na sala como um mero espectador, deveria estar ao lado do técnico do Vasco na bancada do Morumbi para transmitir um pouco de confiança ao torcedor do clube após a terceira derrota em sete rodadas da Série A.👉🏻
E não só em função da derrota por 4 a 2 para o São Paulo - há onze anos o Vasco não o vence como visitante e são só dois triunfos desde 2002. Mas pela responsabilidade na montagem do todo. A falta de meias e atacantes é gritante para um clube que volta à Série A após dois anos.👉🏻
E não dá para analisar o desempenho sem lembrar da juventude na fase ofensiva, diversas vezes alertada. Dito isso, vale questionar escolhas de Barbieri. Saber, por exemplo, por que da permanência de Róbson e Pumita, jogadores com participação direta nos últimos gols sofridos.👉🏻
E também por que o Vasco não consegue fazer de Pedro Raul um jogador útil. Hoje, o mais caro reforço da 777 se arrasta em campo, vendo as bolas sobre sua cabeça, e não consegue mostrar sua utilidade. E isso explica a importância que Nenê, com 41 anos, tinha na fase ofensiva.👉🏻
Insisto que a melhora do Vasco depende mais da competência de Paulo Bracks do que da eficiência de Barbieri. O foco da controladora do futebol vascaíno não pode se fixar na idade que possibilite o repasse de jogadores contratados. É preciso ter quem arraste o Vasco para cima. 👊