🚨 A 777 Partners foi oficialmente retirada do controle do Genoa.
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— NewsColina (@newscolina) December 14, 2024
Fonte: X News Colina
Afastada do controle do Vasco, 777 Partners é removida da administração do Genoa
Assembleia Geral de Acionistas do clube italiano retirou, neste sábado, a empresa americana da gestão do seu futebol
Afastada do controle da SAF do Vasco desde maio, a 777 Partners também foi removida da administração do Genoa, da Itália. A decisão foi tomada neste sábado, na Assembleia Geral de Acionistas do clube italiano.
Josh Wander e Steven Pasko, sócios-fundadores da empresa, que também faziam parte do Conselho de Administração da SAF do Vasco, foram removidos da gestão do futebol do Genoa, assim como Adam Weiss, ex-vice presidente da 777.
Na reunião deste sábado, foi aprovado o pedido de aumento de capital no valor de 40 milhões de euros no Genoa (cerca de R$ 253 milhões, na cotação atual). O aporte deve ser feito pela A-CAP, segundo o portal Calcio e Finanza, que está no controle da 777 Football Group.
777 foi removida do Vasco em maio; disputa segue
O Vasco entrou na Justiça contra a 777 no dia 15 de maio. A ação cautelar corria em sigilo de Justiça na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, com ganho de causa dado ao Vasco em primeira e segunda instâncias, o que significou o controle do futebol e a desobrigação do antigo investidor americano de fazer o aporte previsto para setembro.
O clube carioca alegou à época que a ação foi necessária e motivada por preocupações sobre a capacidade financeira da 777 em cumprir com suas obrigações contratuais. A empresa norte-americana é acusada de fraude na Justiça dos EUA.
Ainda há questões jurĂdicas envolvendo a 777 em outros paĂses. O principal ponto em discussĂŁo Ă© o caso da Leadenhall, fundo inglĂŞs que acusa os americanos de fraude. A empresa tem liminar contra a dissipação de ativos da 777. A A-CAP, que passou a controlar as empresas de Josh Wander e Steven Pasko, incluindo os clubes de futebol, pode ser impedida de negociá-las.
Inclusive, em novembro, em decisão a que o ge obteve acesso, um juiz de Nova York reafirmou a razão dos ingleses nesta etapa do processo. A 777 e a A-CAP queriam prazo de 60 dias para nova manifestação, o que foi rejeitado pela corte americana. O Vasco crê que esta ação não impede a venda.
O contrato entre Vasco e a 777 Partners previa que litĂgios judiciais entre as partes tivessem arbitragem com mediação da FGV.
A suspensĂŁo da arbitragem - que terminou no fim de outubro - atendia Ă demanda da A-CAP e do Vasco, que buscavam solução a curto e a mĂ©dio prazo para a venda da SAF do futebol do clube para diminuir o prejuĂzo da seguradora americana. Num primeiro momento, a 777 pedia U$S 120 milhões, mais o complemento do contrato - o que significava, na moeda brasileira, cerca de R$ 1 bilhĂŁo.
Na arbitragem, o Vasco pede a rescisĂŁo de contrato de investimento e do acordo de acionistas com a 777 Partners, enquanto os americanos querem a retomada do controle e do contrato assinado em 2022.