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Rogério Ceni e Diego Aguirre seguem cotados no Vasco

Há uma semana, o Vasco comunicou o desligamento de Maurício Barbieri. Desde então algumas coisas mudaram, a pressão diminuiu com a vitória sobre o Cuiabá, o ambiente aparenta estar um pouco mais leve, mas o time segue sem técnico.

O trabalho do interino William Batista, treinador do sub-20, tem agradado, mas, por ora, não está nos planos do clube efetivá-lo. O que a vitória por 1 a 0 sobre o Cuiabá e o bom trabalho de William deram ao Vasco foi tempo para tomar a melhor decisão sem precipitação.

Durante a apresentação do atacante Serginho, nesta quinta, o diretor de futebol Paulo Bracks falou sobre a busca por um novo comandante e confirmou a presença de William Batista à beira do campo contra o Botafogo, no domingo.

- O treinador do Vasco no Campeonato Brasileiro será um treinador que teremos convicção de contratar, de sentar aqui e fazer o trabalho aqui dentro. Dar continuidade ao que foi feito de positivo e corrigir o que tem que ser corrigido. Quando tivermos essa convicção desse treinador, ele será apresentado - disse Bracks.

A ideia é não se precipitar e dar um tiro certeiro. O Vasco entende que não há mais margem para erros, uma vez que o time está na zona de rebaixamento. Uma escolha errada, neste momento, pode custar a permanência na Série A.

É claro que fatores financeiros e a pouca disponibilidade de nomes no mercado também dificultam a busca. Não são muitos treinadores de alto nível livres neste momento. Rogério Ceni, por exemplo, é um nome bem avaliado. É experiente, com passagens por grandes clubes, mas ao mesmo tempo teve alguns problemas de gestão por onde passou. Não é um nome de consenso. Além disso, não se sabe se o treinador toparia assumir o clube neste momento. Ainda não houve consulta.

Informações do mercado dão conta de que o Vasco também buscou informações sobre Diego Aguirre, mas não houve, até o momento, qualquer contato. Aguirre está no Olímpia e classificou o clube paraguaio em primeiro no seu grupo na Libertadores

O alemão Johannes Spors, diretor esportivo do grupo da 777, esteve no Brasil na semana passada, quando o Vasco se decidiu pela demissão de Maurício Barbieri. O executivo, no entanto, deixou o país antes do jogo contra o Cuiabá, na segunda.

Ele é peça importante na escolha do novo treinador. Como toda decisão relevante no futebol do Vasco sob a gestão da 777 Partners, a busca por um novo técnico precisa respeitar um rígido processo interno, com necessidade de aprovação por parte dos executivos da empresa.

Tem sido assim desde que o grupo americano assumiu o controle do futebol do Vasco. A empresa não costuma tomar atitude precipitadas. Ao chegar no clube em agosto do ano passado, por exemplo, o então auxiliar Emílio Faro estava à frente da equipe de forma interina, mas o antigo comando do futebol entendia que ele poderia ficar até o fim da Série B. Somente após uma sequência de resultados negativos, Jorginho foi contratado até o fim da competição. Ficou por dois meses, garantiu o acesso, mas não teve o vínculo renovado.

O Vasco aproveitou a pausa do futebol brasileiro durante a Copa do Mundo para avaliar nomes. Foram mais de 30 dias entre a saída de Jorginho e a contratação de Maurício Barbieri.

A diferença é que na época o Vasco tinha tempo. Agora, o relógio joga contra com o time pressionado na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

Fonte: ge
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