- Sobre o sistema defensivo, não tivemos problemas entre as linhas hoje. As poucas oportunidades que o Grêmio teve foram perda de bola no meio do caminho e a gente tomar transição, bola de contra-ataque. Foi onde eles tiveram uma ou outra oportunidades, e mais no começo do jogo. Não foi uma coisa específica dos zagueiros. A gente perde uma bola no meio do caminho, vai acabar sobrando para os zagueiros mesmo. Pelo contrário, acho até que eles conseguiram dar conta de alguns lances em que estávamos mais expostos, levaram vantagem sobre os atacantes do Grêmio.
- Existem cinco substituições para quê? Você mexe para melhorar o time. O time estava jogando mal em algum momento? Muito pelo contrário. Se o David não machuca, talvez eu nem mexesse em ninguém. Do jeito que o time estava encaixado, soberano no jogo, eu ia demorar muito mais para mexer. Tenho um mês aqui praticamente de treino e jogo. A gente já está com o desfalque do Coutinho, GB se machucou, o próprio Loide teve problema particular, foi a Portugal e acabou de voltar. Eu não vou fazer substituições só porque há substituições. Não é nada obrigatório. Se o David não machuca, talvez eu nem fizesse, ou deixasse para fazer lá no finalzinho. Não está todo mundo ainda na mesma página da parte tática, é muito pouco tempo. E mesmo daqui a um tempo, se eu achar que precisa mudar, que o Vasco vá ficar mais forte para fazer o segundo gol e não tomar, eu vou mudar. Se não, não vou mudar. A minha apreciação do jogo é nesse sentido: mudo quando acho que vai melhorar o time, não mudo porque tenho substituições para fazer.