A cada dia, o noticiário do Vasco proporciona emoções diferentes ao torcedor. Das boas notícias, como a proximidade da reforma de São Januário e a possível chegada de Philippe Coutinho, às mais complexas, como as mudanças que seguem acontecendo na SAF após o afastamento da 777 e a alçada da diretoria de Pedrinho ao comando. Em paralelo a tudo isso, o elenco tenta se manter afastado e seguir em frente no Brasileirão. Hoje, às 21h30, contra o Palmeiras, o técnico Álvaro Pacheco faz apenas o segundo jogo de seu trabalho, em meio a semanas intensas.
Os meias Payet e Praxedes são desfalques, com problemas musculares, assim como o goleiro Keiller, em transição após artroscopia. O zagueiro João Victor está suspenso.
Muita coisa mudou no clube desde a goleada por 6 a 1 para o Flamengo, na estreia do português. O zagueiro Medel deixou o cruz-maltino rumo ao Boca Juniors. Felipe assumiu o cargo de diretor técnico. Quase no topo da hierarquia, o Vasco perdeu o CEO Lucio Barbosa e a CFO Kátia dos Santos, que entregaram seus cargos.
O discurso de Pedrinho é de tentar blindar o vestiário dos problemas, principalmente enquanto associativo e 777 Partners seguem em disputa jurídica pelo futuro da SAF. Apesar dos problemas de cofre relatados pela diretoria de Pedrinho nos primeiros dias, os salários de atletas e funcionários seguem em dia, exceção ao atraso de alguns dias nos direitos de imagem no mês passado. Essa era uma das principais preocupações desse período de indefinição.
No mercado, Coutinho ficou mais perto. O jogador encaminhou sua rescisão com o Aston Villa. Oficialmente, o distrato ainda ainda é negado pela assessoria do jogador.