Após a vitória contra o Bragantino, que garantiu a permanência do Vasco na Série A, Paulo Bracks concedeu entrevista ao lado de Ramón Díaz e Emiliano. O diretor executivo da SAF viu a temporada do clube em três partes, admitiu erros, mas valorizou a recuperação "que poucas equipes fizeram" na história do Brasileirão.
- Podemos dividir o ano em três: de janeiro até abril, iniciamos um primeiro ano de reformulação. Saíram 30 jogadores e chegaram muitos. Como toda reformulação, foi difícil. A segunda parte, de maio até agosto, foi o período que sofremos. Foram três meses de pouco resultado esportivo, que nos forçaram a mudar a rota. A última vez que vim aqui nessa sala de imprensa, disse que estávamos traçando uma reta, uma linha, que o passado tinha ficado para trás e que teríamos um futuro intacto. Fizemos diferente, acreditamos para fazer diferente. Ter força, resiliência e sustentar a pressão, que é um privilégio de dirigir um clube do tamanho do Vasco. Poucos acreditavam, mas na retomada de agosto para cá, com esse aproveitamento que tivemos com Ramón, retomamos o que disse no início do ano que era ser competitivo. Ninguém prometeu título, nem vaga em competição sul-Americana. Há muito acerto, há muito erro, alguns foram corrigidos, mas temos que ser gratos de poder fazer diferente. Aqui tem um caderno novo para fazermos um ano diferente ano que vem. Sabíamos que seria difícil. Foi acima, mas também foi acima a nossa recuperação. Poucos clubes conseguiram uma recuperação tão forte e impactante, mas é do tamanho desse clube.
- Antes de responder a pergunta, queria agradecer o apoio do torcedor que foi essencial para conseguirmos nosso objetivo. Ao Ramón e ao Emiliano, por aceitarem o desafio, que era muito grande, alto, e aos funcionários e jogadores. O Vasco é um clube de resistência, e esse clube também.