A 777 Partners e o Vasco brigam, agora na arbitragem, pelo controle da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube. Mas a verdade é que nenhuma das duas partes quer manter a administração da empresa.
Ambos procuram investidores para a compra do percentual que diz respeito à 777. A empresa americana, inclusive, colocou todos os seus clubes à venda.
Quando a companhia de private equity comprou 70% do futebol do Vasco, prometeu pagar R$ 700 milhões e assumir as dívidas do clube, que giravam em torno de uma cifra semelhante.
Até o momento, a 777 pagou o equivalente para ter pouco mais de 31% das ações da SAF. No mercado, ela quer alguém que pague ao menos R$ 600 milhões e os aportes que ainda faltam.
Porém, o valor real que a sua participação deve ser vendida não deve chegar nem a R$ 100 milhões, levando-se em consideração a saúde financeira atual da SAF. Isso porque o valor será calculado em cima de quanto valem as ações no mercado e não sobre o quanto a 777 pagou.
Auditorias contábeis e financeiras estão sendo feitas e serão anexadas ao processo de arbitragem. Elas ajudaram a definir o valor aproximado pela qual a SAF deve ser vendida.