Entro em 2025 com a plena certeza de que o Campeonato Carioca não passa de um laboratório. Seja para a garotada junto com o “mistão” dos atletas fora dos planos ou para a equipe principal que será comandada por Fábio Carille. Tirando os clássicos, para mim, cobrança zero. Estadual que não premia financeiramente e se notabiliza por “queimar técnicos” e machucar jogador importante.
Dito isso, o torcedor do Vasco viu um Paulinho, joia da base de apenas 19 anos, ser talvez a única boa notícia do empate com o Nova Iguaçu. O Vasco ainda “paga caro” por ter que colocar atletas como Zé Gabriel, Serginho (que até fez um jogo honesto) e De Lucca em campo para dar visibilidade, o que é correto para que sejam negociados, mas também tira espaço de bons valores como JP e Lucas Eduardo.
Bruno Lopes e GB também tentaram na medida do possível, até porque já fizeram parte do time principal, mas nada brilhante. Já Alegria, na mesma condição, deixou a desejar. Primeiro tempo mais animado, segundo com claro cansaço de ambas as equipes e um jogo de nível técnico baixo em São Januário. Gol de empate com mole de Pablo, que não saiu, e Victor Luís, que dormiu na bola aérea.
Nada alarmante. E assim se inicia a temporada 2025. Empate em casa com um time alternativo e a constatação do que trouxemos no início da crônica: Campeonato Carioca é um laboratório. E só.