Nesta quinta (03), o Club de Regatas Vasco da Gama recebeu as lideranças de torcidas organizadas do Gigante da Colina para apresentar um projeto de preservação da memória voltado para as associações de adeptos cruzmaltinos, mas que também visa abarcar A Mais Leal de uma forma geral.
O Centro de Memória do Gigante da Colina, por meio de uma gestão participativa com as torcidas organizadas, trabalhará na identificação, pesquisa e promoção do patrimônio material e imaterial das associações de adeptos cruzmaltinos, e no reconhecimento e valorização da memória coletiva desses grupos.
Nesse sentido, dentre outras ações que serão desenvolvidas, o Vasco buscará atuar em conjunto com as organizadas para que o Centro de Memória sirva como referência no registro e divulgação das memórias dos torcedores vascaínos.
Pretende-se preservar fotografias, documentos, vídeos e áudios, criando coleções em nome de cada torcida organizada. O Clube criará coleções no Acervo Digital Vasco, disponível em historiavascaina.com.br.
O Cruzmaltino irá difundir a história das organizadas a partir dos olhares dos seus agentes. Pretende-se que o futuro museu vascaíno também seja um espaço para que as pessoas aprendam a história da torcida vascaína.
O Centro de Memória deve ser apropriado como uma ferramenta de uso comunitário e participativo, para que os torcedores pesquisem, compreendam, salvaguardem e divulguem suas próprias histórias nos seus próprios termos. As decisões sobre que memórias são relevantes para serem preservadas devem ser tomadas coletivamente, de forma que cada torcida organizada possa controlar a narrativa sobre si mesma, fortalecendo sua identidade ao estabelecer as conexões críticas entre o passado, o presente e os futuros desejados.
“O projeto é necessário para, dentre outras coisas, valorizarmos o maior patrimônio do Vasco: a sua torcida. Ele nasce em conjunto com o que estamos desenvolvendo com as comunidades do território onde está localizado o Estádio de São Januário. Trata-se de uma visão ampliada de território, haja vista que há torcedores vascaínos em todo país, e também fora dele. O convite está aberto para todas as organizadas do Clube e demais coletivos vascaínos, que serão chamados a conversarem conosco em breve. Na verdade, desejamos ser um ponto de referência para a identificação, pesquisa e promoção do patrimônio material e imaterial da torcida vascaína. Além disso, pretendemos que o Centro de Memória trabalhe no reconhecimento e valorização da memória coletiva da sua imensa massa de seguidores. Todos são importantes: organizadas, coletivos em geral e o torcedor comum”, explicou Walmer Peres, Coordenador do Centro de Memória do Vasco da Gama.
Participaram da reunião:
Bozó (Presidente da Ira Jovem), Félix (Presidente da Super Jovem), Marcelo (Presidente da Astovas), Fabinho (Presidente da Força Jovem), Ítalo (Vice-presidente da Mancha Negra), Cabral (Presidente da Nova Era), Foca (Presidente da GDA) e Vinicius (Presidente da Rasta).
Torcidas com representantes convidados mas que não puderam comparecer: Loucos Pelo Vasco e União Vascaína.