Léo chegou ao Vasco no ano passado e logo assumiu a titularidade no time. Chegou a usar a braçadeira de capitão em boa parte da temporada, mas depois perdeu espaço. Desde o fim de 2023, o zagueiro convive com críticas, que aumentaram nos últimos jogos.
No fim de semana passado, ele falhou no primeiro gol do Red Bull Bragantino, que abriu o placar logo aos 4 minutos. O zagueiro do Vasco tentou proteger a bola, mas Laquintana ganhou a frente e cruzou para Jhon Jhon marcar. O jogo terminou empatado em 2 a 2.
Léo foi vaiado em vários momentos até o fim do jogo, algo que continuou na partida seguinte, diante do Atlético-GO, quando o zagueiro jogou bem. No sábado, ele voltou a fazer partida segura na vitória em cima do Fluminense por 2 a 0. Em conversa com os jornalistas depois do clássico no Nilton Santos, o jogador abordou as cobranças.
- Eu cheguei aqui no ano passado e tive um momento muito bom. Não posso ver um dia ruim definir meu um ano e meio aqui no Vasco. Tenho que ficar tranquilo, sereno. Dentro da maturidade que tenho, não foi a primeira falha e não vai ser a última. Tenho 28 anos. A cobrança é natural, o que eu tenho que fazer é trabalhar mais, me esforçar mais, pensar que o grupo precisa de mim como eu preciso do grupo - disse ele, que completou:
- Tenho cobrança interna, tenho equipe por fora, alimento muito meu mental e não levo nada para o coração. Eu vou acertar e vou errar, mas podem contar sempre com o Léo. Porque nos momentos difíceis eu estive aqui, por isso me deram o privilégio de estar aqui no momento bom.
O zagueiro reforçou que passou por muita coisa antes de chegar ao Vasco e que está preparado para suportar as críticas e vencer no clube. Léo revelou o desejo de alcançar coisas maiores em 2024.
- Aconselho os jogadores, principalmente no Brasil, a alimentar a mente com coisas boas. Teve um jogo que não precisou nem eu falhar que eu já comecei sendo vaiado. Eu sei quem eu sou, o Léo que saiu de casa com 10 anos, que fortaleceu a mente, que mudou a história da família, o Léo que o grupo confia. Nos momentos difíceis a gente não pode perder a identidade. Tenho Deus para me sustentar em todos os momentos, a família que é a base de tudo, a humildade que me faz reconhecer erros, e depois vem o trabalho que sela tudo isso - destacou.
- O Paiva tem feito um grande trabalho, a gente tem trabalhado bastante nos setores ofensivo e defensivo. É passo a passo, com muita humildade, cada jogo como uma final. Seria uma conquista muito grande para a gente, para o torcedor e para o clube chegar a uma Libertadores. Com pés no chão, cabeça sempre tranquila, vamos chegar focados em cada jogo - concluiu.