O Brasileiro está sem contrato de direitos de TV para o exterior a dois meses do seu início, marcado para o meio de abril. A empresa 1190, que detinha os direitos até 2024, tenta a renovação. Mas há uma divisão de dois blocos de clubes, Libra e Liga Forte Futebol, e por enquanto nenhum avanço nas tratativas.
Com isso, o Brasileiro corre o risco de ter um apagão no exterior sem plataforma se não houver uma negociação dos direitos.
O contrato de direitos internacionais do Brasileiro durou quatro anos, de 2020 a 2023. Foi assinado com a 1190 após uma consolidação dos direitos ter sido feita com intermediação da CBF.
Durante o ano de 2023, os clubes estiveram envolvidos em negociações e disputas relacionadas ao Brasileiro de 2025 para o Brasil, maior quinhão. O contrato do exterior representa um fração pequena do total pago pela Globo.
Agora, com a formação de dois blocos comerciais, a confederação decidiu não interferir na negociação. E as negociações ficaram paradas.
A 1190 atuou como consultora da Liga Forte Futebol no processo de negociação com investidores e avaliação de direitos de TV. Na Libra, a negociação com a Globo tem sido feita diretamente pela associação por um valor de R$ 1,3 bilhão.
Procurada, a assessoria da 1190 Sports confirmou o fim do contrato e disse que negocia a renovação:
"O contrato internacional de direitos de transmissão do Brasileirão era válido até a temporada 2023, porém a empresa está em negociações para que o processo de expansão que possibilitou que o torneio chegasse a mais de 150 países, atingindo um público potencial de 600 milhões de pessoas e com narrações em 13 idiomas, posicionando-se como uma marca muito importante no mundo do futebol, tenha continuidade e siga conquistando espaço no cenário internacional."