O Atlético-MG não tem dinheiro em caixa para investimentos no mercado da bola. Contrata jogadores por empréstimo, em pré-contratos, ou que estão livres. Não é o caso de Rafinha Alcântara e Paulinho, dupla que está atuando na Europa. Mas poderá ser um dia. Os dois alvos são bem difíceis. Porém, o ge apurou que ambos seguem na pauta do Galo.
O clube monitora de perto a carreira dos dois meias brasileiros, que pertencem ao PSG e ao Bayer Leverkusen. O diretor de futebol Rodrigo Caetano revelou que aconteceram consultas, mas que a situação é complicada.
"Não posso negar que existiu consulta. Mas é pouco provável que ocorra nesta janela" - disse Caetano.
Há o desejo de Paulinho em voltar ao Brasil. O que pesa na questão é que clube alemão deseja receber uma boa compensação, até porque o comprou por quase 20 milhões de euros do Vasco, em 2018. E ele é titular no Bayer.
Não é o caso de Rafinha. O meia, filho do tetracampeão Mazinho e irmão de Thiago, jogador do Liverpool, é um reserva no estrelado elenco do PSG.
O ge apurou que o nome foi oferecido ao Atlético, que avaliou a possibilidade. Mas, outra vez, é uma negociação que passa pelo clube francês. O PSG já emprestou Rafinha, entretanto, para o mercado europeu (Real Sociedad).
O tempo joga contra o Atlético. Caso queria fechar com novos reforços visando a busca pelo G-6 do Campeonato Brasileiro, o Galo precisa fazer as conclusões de transferências até o fim da próxima segunda-feira. A janela para registros de jogadores no Brasil fecha em 15 de agosto.
"Estamos acompanhando o movimento dos dois jogadores", disse uma fonte ao ge, sobre Paulinho e Rafinha.
Dificilmente, Rafinha e Paulinho serão reforços do Galo para 2022. Entretanto, seguem na pauta para 2023, ainda mais envolvendo a inauguração da Arena MRV como grande chamariz do projeto esportivo. No fim do ano, os dois jogadores já poderão assinar pré-contratos, se não houver renovação na Europa.