Futebol

Apresentado, Diniz fala sobre a sua chegada e como será daqui para frente

O técnico Fernando Diniz foi apresentado no comando técnico do Vasco nesta quinta-feira, no CT Moacyr Barbosa. Depois de estrear contra o Lanús, na terça, pela Sul-Americana, o treinador recebeu a camisa 10 do clube das mãos de CEO Carlos Amodeo. O presidente Pedrinho, muito elogiado por Diniz, não esteve presente.

O técnico cumprimentou os jornalistas presentes e deu uma entrevista de 45 minutos de duração, na qual destacou que ainda não indicou reforços para o Vasco e revelou que não gosta de "contratar muita gente", ao ser questionado sobre a necessidade de reforços do elenco.

— Não indiquei absolutamente ninguém, zero. Vamos começar a conversa de maneira mais específica a partir de hoje. Não adianta falar que vamos contratar um monte de jogadores, seria incoerente quando eu digo que tem um bom elenco. Tem um bom elenco. Tem jogador aqui que pode render mais. Pontualmente, temos que acertar nas contratações. Não gosto de contratar muita gente. A chance de acertar em contratação não é fácil, ainda mais com o orçamento que o Vasco tem. Tem que ter bastante cuidado, ser muito criterioso.

Diniz elogiou a dedicação dos jogadores nos poucos dias de trabalho que teve até agora. Segundo ele, o primeiro tempo da partida contra o Lanús foi a melhor estreia de sua carreira.

— Futebol, para mim, é onde imprimo os meus conceitos da vida. Tem que ter vida no futebol. Então é muita repetição de treinamento, comprometimento dos jogadores. E uma coisa que me fez vir para o Vasco é que percebo que é um time que trabalha, eu nunca vi má vontade nos jogos do Vasco quando eu assistia. Faltavam outras coisas. E para dar certo, a capacidade de trabalhar e de entrega é um dos fatores fundamentais para que meu trabalho consiga acontecer.

— E eu vejo muito isso aqui, acredito que o primeiro tempo do jogo do Vasco contra o Lanús, de todas as minhas estreias, foi a melhor, o primeiro tempo. Não pelo resultado, que perder é sempre horroroso. Mas no primeiro tempo, de ver conceito de jogo, a boa vontade dos jogadores, a imensa capacidade deles de se esforçarem para entender e ter coragem para aplicar. Jogar lá com o Lanús nunca é fácil e eu acredito que a gente fez um jogo muito coerente. Então o primeiro tempo foi um sinal muito positivo para o Vasco da Gama.

Fernando Diniz se rendeu a Philippe Coutinho. O treinador disse que o camisa 11 do Vasco será indispensável no time dele, afirmou que é um dos jogadores mais talentosos que o Brasil produziu nos últimos anos e acredita que ele pode evoluir muito com o trabalho do técnico.

— Acho que é indispensável. Para mim, é uma alegria e uma honra trabalhar com jogador do quilate dele. Da geração do Neymar é um dos caras mais talentosos que produzimos no Brasil. A carreira poderia ter sido mais brilhante para o jogador que ele é. Conto muito com ele. Nesse jogo, fez boa partida, precisa se soltar. Acredito que ele vai evoluir muito. Sempre um presente para o futebol brasileiro.

— Outra coisa: é um jogador de uma simplicidade e humildade difícil de enxergar. Já o conheci na Europa, aqui em poucos dias percebe que e um jogador desprovido de vaidade, não faz uso de nada. Parece que está começando hoje, ele acrescenta muito para o Vasco.

Diniz disse que acredita que o Vasco pode dar uma resposta e lutar na parte de cima do Brasileirão. Ele também colocou como meta avançar na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana.

— É um prazer estar aqui de volta ao Vasco. Sempre que estive aqui e no Rio de Janeiro, a convivência foi ótima. Se eu não achasse que teria chances, eu não teria vindo. Eu acho que tem bons jogadores que por alguns motivos estão abaixo, mas vamos trabalhar incessantemente para a equipe encontrar um bom caminho, pontuar no Brasileirão e avançar nas Copas.

O técnico confirmou que tinha muito desejo de voltar para o Vasco. Fernando Diniz disse que muitas coisas no clube vazam para a imprensa, mas que as informações de que a vontade dele era grande em voltar para São Januário estavam corretas. O treinador disse que se arrepiou ao lembrar das arquibancadas do clube nos anos 2000, quando enfrentou o Vasco como jogador.

— Eu quis muito vir ao Vasco, todo mundo sabe, as coisas até vazam muito aqui, que eu quis muito vir para cá. Eu tenho muito a acrescentar, essa é a base fundante do meu trabalho, a relação que estabeleço com jogadores. Quanto à torcida, é o maior trunfo do Vasco. É uma torcida diferente. A gente precisa fazer com que o time corresponda ao anseio da torcida para criar uma conexão. Uma das minhas funções é essa, que o time consiga se conectar à torcida. É uma torcida muito diferente.

— Estive aqui dois meses, mesmo numa Série B. Lembro que quando joguei aqui contra, década de 90, jogar em São Januário era a coisa mais linda, torcida cantando, tocavam as músicas. Então a torcida é diferente. Na Série B, parece que fiquei aqui dois anos, tanto pela intensidade da torcida quanto das pessoas. A gente se gosta. Para mim foi muito fácil querer voltar para cá, eu espero que as coisas possam andar bem.

Para Fernando Diniz, é possível fazer o elenco do Vasco jogar como o treinador pensa futebol. Ele revelou que os jogadores gostaram da chegada dele ao clube e analisou que contra o Lanús, o elenco desempenhou bem.

— Isso já aconteceu no jogo do Lanús. Pelo que eu sei, jogadores gostaram de vir para cá. Estou de fato bastante confiante, muito feliz de estar aqui. Sei dificuldade na tabela, nas copas, mas acredito no trabalho coletivo. Vai ser de muitas mãos, não vai ser só a comissão técnica. Temos que estabelecer isso o quanto antes para seguirmos bem.

No entanto, Diniz analisou que o gol sofrido no início do segundo tempo minou a boa partida que o Vasco fazia em Buenos Aires. Ele afirmou que o time precisa evoluir na parte emocional, mas não somente nesta área do jogo. Para ele, o time criou desconfiança e pareceu "desistir de ganhar".

— Acredito que temos que atacar todas as frentes. Contra o Lanús, o segundo tempo foi determinante, já falei isso para os jogadores. Fiz eles refletirem. A ideia muito clara que tenho é que o gol com oito minutos foi crucial, a gente não começou segundo tempo mal, começou igual o primeiro. Quando tomou gol, o time perdeu energia, gerou desconfiança. A gente já tinha mostrado que podia ganhar. Quando tomou o gol, parece que desistimos de ganhar. Ao mesmo tempo, o que tem de positivo?

— Jogar como jogamos o primeiro tempo lá não é fácil, tem mais aspectos positivos do que negativos. O que temos que fazer? Time não pode desmontar quando toma o gol, futebol é como a vida. Poderia criar mais ânimo, vamos virar o jogo. Se tivesse virado o jogo, seria muito mais legal. A gente vai aprender com esse momento adverso, temos que trabalhar muito essa parte. Esses momentos de descida no futebol temos que saber melhorar, vão nos ensinar muitas coisas para fazer um time forte. Vai priorizar algum campeonato?

Sobre priorizar competições, Fernando Diniz pensa apenas no próximo jogo do Vasco. A próxima partida da equipe será contra o Fortaleza, em São Januário, no sábado.

— Em princípio, vou priorizar o próximo jogo. O Fortaleza, depois o Operário... Se em algum momento acharmos que temos que priorizar, vamos priorizar. Temos que priorizar o jogo seguinte.

Veja outros trechos da coletiva

Pedrinho e Felipe decisivos na vinda
— O fato de o Pedrinho estar aqui, e o Felipe também, foi um fator decisivo para eu vir para cá. Quem vai mandar em mim é um fator muito importante. Dois trabalhos muito bons que eu fiz em camisas pesadas, no São Paulo e no Fluminense, eu jamais faria sozinho. Essa figura por cima de mim, se ela acredita em mim, eu também acredito que o trabalho vai recompensar. Se pensar só em ganhar, esquece que tem que trabalhar para ganhar.

— Se uma pessoa que vai mandar em mim está conectada apenas com o resultado de quarta e domingo, a chance de não dar certo é grande. No São Paulo, eu fui muito bem suportado. Tivemos momentos de dificuldade, que achavam que tinham que me mandar embora, mas eles enxergavam a realidade. São Paulo teve uma chance de ganhar dois títulos importantes. Com a troca de gestão no final, que acho que se não tivesse, a nossa chance de ganhar era muito grande. Tinha uma relação excelente com o Angioni no Fluminense e com o Fred e o Mário. Isso decantou para tudo. Aqui eu sinto isso.

Relação com Pedrinho
— Sempre gostei do Pedrinho e do Felipe. Pedrinho é um tipo de pessoa muito diferente. Talvez o cara que mais mereça sucesso no Vasco é ele. Todos sofrimentos e dores que ele sentiu, ele transforma em algo muito positivo. É uma pessoa diferente. Tudo que eu penso da vida e do futebol tenho uma conexão forte com ele. Ele é uma pessoa muito melhor quando você conhece de perto. Espero de verdade que aconteça. Vai acontecer? Não sei. Não sei se estarei vivo daqui a uma semana. Se eu tiver que trabalhar o dia inteiro, eu vou trabalhar. O que eu puder fazer para ajudar o Vasco e o Pedrinho, eu irei fazer.

Elenco está sendo avaliado ainda?
— De maneira geral ainda está em avaliação. Tem um caso ou outro, como o Capasso, que é mais definitivo. Mas Payet, o próprio Coutinho, todo mundo está sendo olhado. Se acharmos que é importante para o Vasco a renovação, vai acontecer.

Coutinho, Alex Teixeira e Souza
— Coutinho já falei bastante, é um presente para o Vasco e para o futebol brasileiro tê-lo aqui. É um tipo de jogador que traz muito brilho. O Alex jogou no nível muito alto, ás vezes o torcedor pode ficar chateado porque fica com a imagem do grande jogador que foi. Contra mim, no Fluminense, sempre jogou bem. O Souza eu tive menos contato até agora, mas é outro que teve carreira extraordinária, com passagem na seleção, e estava jogando pouco. Eu tenho menos memória recente dele, mas o passado fala por si. Todos eles eu vou olhar e procurar ver quem pode ajudar mais o Vasco

Relação com Tchê Tchê
— Ele que se colocou como titular, inclusive pela história que tem comigo. É um dos jogadores que mais atuou comigo na carreira. De alguns momentos, eu tenho uma iluminação de que faço as coisas de coração. O que eu faço com os jogadores é o que eu faço com os meus filhos. Se errar, tenho que pedir desculpa e seguir minha vida. Eu sou rigoroso e consigo ajudar. Todos eles tiveram um momento como do Tchê Tchê. Faz parte do processo, não é um processo linear. Foi uma coisa que aconteceu que está totalmente superada, ele conseguiu jogar muito bem, acho que foi uma das melhores partidas dele aqui. E espero que ele seja muito feliz no Vasco

Base
— Eu de fato gosto de trabalhar com a base. Já vinha avaliando. Ontem assisti ao jogo (do Sub-20), tenho informações desde que começamos as negociações. Não quero citar um jogador específico para não ter uma expectativa grande e uma cobrança desnecessária depois. Você pode ter certeza, que quanto mais treinar, vou trazer os jogadores para olhar se eles estão prontos. Temos uma ânsia de colocar jogadores da base, mas se botar no momento errado, a torcida não quer mais saber dele. Todo mundo quer jogador da base, ele é jovem, patrimônio do clube e melhora rapidamente. Se tiver condição, terei esse olhar de maneira especial para eles.

Como encara o trabalho? Volta por cima?
— Isso é uma pergunta muito boa. Eu, diferente da maioria das pessoas, não foco só no resultado. Não é a única coisa importante. Nesses momentos quando o resultado não aparece, eu só faço uma coisa, que é melhorar. Pode perder o jogo, campeonato, mas não pode perder as coisa essenciais da vida: capacidade de melhorar, ficar mais forte. Eu sou seguramente melhor agora do que ante. Isso significa que o Vasco vai ganhar tudo. Não. Mas futebol é muito mais do que conquista do título, é muito maior.

— Para mim, ser campeão de verdade é todo dia. Para gente ser exemplo de gente assim, não precisa necessariamente ganhar taça. Vai ser efeito, não a causa. Temos controle sobre a causa. Quando os problemas aparecem, temos a tendência de empurrar o problema, mas ninguém pega para resolver. Precisamos de muito trabalho, de muita gente. Estou muito feliz de vir para cá, estou mais preparado do que quando assumi o Fluminense. Espero que eu consiga ajudar.

Avaliação do CT
— Pensamento da direção as melhorias, algumas coisas diferentes da primeira passagem, mas ainda em contêiner. Sabe que de um tempo para cá, teve mudança da prefeitura, luz elétrica. Tem uma área molhada que deve inaugurar talvez depois da parada da Copa, está todo mundo empenhado nesse sentido. Também não acho que é o ponto central no momento. Tem campo para treinar, estrutura que atende o que precisa. O principal do Vasco é estrutura humana. Eu prefiro um hospital ruim com médico bom. Seguindo na metáfora, aqui tem médicos muito bons. Quando o resultado não vem, acha que todo mundo é ruim por conta do resultado. Wu sempre bato na tecla do resultado não ser o norteador das avaliações. Quando o momento é ruim, começa a achar defeito em todos lugares.

Como trabalhar mental?
— Vou trabalhar trabalhando. É difícil responder (risos). Estou trabalhando no meu limite máximo, conversar com os jogadores, mostrar vídeo. Um momento difícil pode te colocar para baixo ou pode ser um grande trampolim. Temos que nos fortalecer, acho que os jogadores estão entendendo. Eles oscilaram mais para baixo que para cima, mas tiveram bons momentos também. Repito: tenho muita confiança nos jogadores e na direção. Se a torcida cobrar, temos que saber absorver a cobrança. Todo mundo sabe que a torcida do Vasco é uma força da natureza, nós temos que criar uma conexão com eles.

O que pôde sentir primeiros contatos?
— É difícil responder de maneira prática. Quero responder, mas é difícil. De certa forma, o que aconteceu contra o Vitória também aconteceu contra o Lanús. Mas acho que de um jogo para outro, teve bastante coisa positiva. Temos que melhorar e aprender rápido. Espero que contra o Fortaleza possamos responder bem ou nem precisemos responder, espero que a gente não tome gol. Vamos buscar melhorar

Fernando Diniz elogia Pedrinho: "Pessoa diferente, Vasco tem muita sorte de tê-lo como presidente" 

Presidente é assunto na entrevista de apresentação: "Foi um fator decisivo para eu vir para cá"

Pedrinho não compareceu à entrevista coletiva de apresentação de Fernando Diniz, mas foi assunto frequente nas respostas do novo técnico do Vasco, nesta quinta-feira, no CT Moacyr Barbosa. O treinador disse que o presidente do clube — e o diretor técnico Felipe — tiveram participação decisiva na volta de Diniz a São Januário.

— Sempre gostei do Pedrinho e do Felipe. Pedrinho é um tipo de pessoa muito diferente. Talvez o cara que mais mereça sucesso no Vasco é ele. Todos sofrimentos e dores que ele sentiu, ele transforma em algo muito positivo. É uma pessoa diferente. Tudo que eu penso da vida e do futebol tenho uma conexão forte com ele. Ele é uma pessoa muito melhor quando você conhece de perto — disse Diniz, que completou:

— Espero de verdade que aconteça. Vai acontecer? Não sei. Não sei se estarei vivo daqui a uma semana. Se eu tiver que trabalhar o dia inteiro, eu vou trabalhar. O que eu puder fazer para ajudar o Vasco e o Pedrinho, eu irei fazer.

Em longa resposta, o treinador rasgou elogios a Pedrinho e disse que a escolha do novo clube em que iria trabalhar passava por ter um diretor que sustentasse e confiasse no trabalho dele. Por isso, Diniz queria muito voltar ao Vasco.

— O fato de o Pedrinho estar aqui, e o Felipe também, foi um fator decisivo para eu vir para cá. Quem vai mandar em mim é um fator muito importante. Dois trabalhos muito bons que eu fiz em camisas pesadas, no São Paulo e no Fluminense, eu jamais faria sozinho. Essa figura por cima de mim, se ela acredita em mim, eu também acredito que o trabalho vai recompensar. Se pensar só em ganhar, esquece que tem que trabalhar para ganhar.

O técnico citou os trabalhos em São Paulo e Fluminense como exemplos de sucesso, nos quais foi respaldado e teve o suporte necessários das direções para dar sequência aos processos para o estilo de jogo que gosta de trabalhar.

— Se uma pessoa que vai mandar em mim está conectada apenas com o resultado de quarta e domingo, a chance de não dar certo é grande. No São Paulo, eu fui muito bem suportado. Tivemos momentos de dificuldade, que achavam que tinham que me mandar embora, mas eles enxergavam a realidade. São Paulo teve uma chance de ganhar dois títulos importantes. Com a troca de gestão no final, que acho que se não tivesse, a nossa chance de ganhar era muito grande. Tinha uma relação excelente com o Angioni no Fluminense e com o Fred e o Mário. Isso decantou para tudo. Aqui eu sinto isso.

Além da relação com Pedrinho, Fernando Diniz citou a passagem dele no Vasco em 2021 como um dos motivos pelos quais tinha muita vontade de voltar para São Januário. Ele disse que tem uma conexão forte com o clube.

— O Vasco é uma coisa que eu tenho uma conexão, que eu queria vir. As coisas no campo pareciam que iam, mas acabou não indo. Quem joga aqui tem que gostar da torcida no campo. Uma vez na Série B tinha 4 mil pessoas nos recebendo 3h da manhã. Isso é um elemento muito forte, conheço as pessoas, gosto delas. E o fato do Pedrinho estar como presidente, junto com o Felipe... Essa conexão que sinto que tenho com eles certamente me fez vir, me esforcei para vir. Eu vim porque quis e quis muito vir para cá. Eu queria trabalhar no Vasco, espero e confio que as coisas aconteçam bem.

O próximo jogo do Vasco é contra o Fortaleza, em São Januário, no sábado, 18h30. A equipe está na zona de rebaixamento do Brasileirão, com sete pontos em oito rodadas. A partida marcará a estreia do treinador na casa vascaína.

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Fonte: ge
  • Terça-feira, 13/05/2025 às 21h30
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