Rio - O evento Super Futsummit 2024 trouxe ao Rio de Janeiro os principais temas sobre o esporte brasileiro, desde a comunicação até o que envolve o dia a dia, com foco no futebol. Realizado no Museu do Amanhã, no Centro da Cidade, contou com diversas personalidades relevantes. Dentre elas, Abel Braga, ex-técnico com passagem marcante pelo Fluminense e recente pelo Vasco.
Abel foi convidado por Getúlio Vargas e Isabel Barbosa, idealizadores do projeto, para compartilhar experiências quanto à liderança no futebol. Após sua participação, em conversa com jornalistas, ele abordou sobre a crise interna da SAF do Cruz-Maltino, onde trabalhou na última temporada.
A passagem de Abel Braga por São Januário em 2023 foi no cargo de diretor técnico, lidando com as comissões de Mauricio Barbieri e Ramón Díaz, além da relação com Paulo Bracks, diretor executivo que respondia à empresa estadunidense 777 Partners. Abel, três meses depois, ainda tenta assimilar sua saída.
"Paulo Bracks foi despedido na segunda-feira após permanecer na primeira divisão. Lamentei profundamente porque não entendi. Muitos desse elenco, a comissão técnica, quem contratou foi ele. Quando ele saiu, falei 'comunica que eu também estou fora'. Fui levado por ele", destacou Abel.
A temporada de 2023 foi de mais baixos do que altos, com o Vasco se livrando do rebaixamento apenas na última rodada do Brasileirão após a vitória por 2 a 1 sobre o Red Bull Bragantino, em São Januário. Ainda assim, mesmo com turbulências, o clube virou a chave e contratou Alexandre Mattos para o lugar de Bracks. O profissional enfrentou crise pessoal com a 777 e foi demitido pela empresa, que alegou "falta de confiança".
"Adorei essa função. O Vasco não teve problema de vestiário, indisciplina. Foi muito legal, benéfico, conheci uma nova área. O Mattos eu não tenho muito o que falar. Saiu chateado pelo tempo que ficou, tentou explicar o motivo... Quando eu estava, quem lidava com eles (777) era o Paulo Bracks. Todo mundo achou isso muito estranho."